Observo o que está por vir
e me pergunto, por que eu não fujo
quando sei que acabarei por me ferir?
talvez um orgulho imprudente arda no peito, me mantendo inerte
quando todo o corpo pede a partida.
Sei que a tormenta virá.
Uma tempestade violenta com olhos castanhos e cabelos negros
que de certo não me poupará, como manda sua natureza.
Mas que venha, penso ao final.
traga a sua violência e jogue o céu sobre a minha cabeça,
já estou a achar graça disso tudo
pois sempre gostei de ver a chuva cair.
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